Uma empresária evangélica da cidade de Juiz de Fora foi acusada no site de relacionamento Orkut de estar mantendo um relacionamento amoroso com um pastor.Além disso, ela já é casada, e a fofoca provocou grande escândalo.
A empresária havia viajado para a Europa e, quando voltou, foi informada de que várias fotos dela com o pastor tinham sido postadas no Orkut.Ela procurou a Justiça para resolver o problema, dizendo que não tinha sido ela quem colocou tais fotos no site.A Justiça procurou a Google Brasil, empresa responsável pelo Orkut, para apagar as páginas que haviam sido criadas no nome da empresária, mas a Google afirmou ser impossível fiscalizar as mais de 1 bilhão de páginas existentes no Orkut.A Justiça obrigou a Google a se responsabilizar pela exclusão das páginas que caluniam a empresária, caso contrário teria de pagar 500 reais por dia.
Vários advogados da Google recorreram, alegando não poder apagar as páginas porque isso seria impedir a liberdade de expressão dos usuários do Orkut.O desembargador Nicolau Masselli concordou que não é possível fiscalizar todas as páginas do site e que a Google não pode proibir os usuários de se manifestarem como quiserem, mas também disse que a lei não permite que se faça as coisas sem se identificar e menos ainda usar o nome alheio para divulgar coisas pessoais.
A Google disse que vai tomar conta das páginas e tentar descobrir em qual computador as páginas foram criadas.Para isso, torna-se necessário que a empresária indique quais as páginas que são acusadas de calúnia e difamação.
Fonte da notícia: O Verbo (Clique aqui para ler a notícia original)
Para vocês que usam o Orkut, muito cuidado, hein?
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